sábado, 15 de março de 2008




Ao tempo...

Não me vejo atento a tudo
Me contento com pouco
Um sorriso até satisfaz.

Vivo miudamente pensando:
como seria a vida sem mim?
Loucuras de um tempo frio.

O esplandecer do dia
transformou o silêncio da noite
e então caminhei rumo ao tempo.

Ao tempo que me espera,
ao tempo que eu desejo,
ao tempo que eu almejo.

Paralelepípedos abaixo dos meus pés
guiam-me pelos caminhos dificeis
mas não tenho medo de seguí-los.

Por acaso descobri com a vida
que não há vitória sem luta.
Prefiro enfretá-las.

Mas aconselho:
Não te guie-es pelos vagalumes.
Eles acendem e apagam quando querem.
Assim, seus caminhos serão duvidosos
E a felicidade, às vezes...
tem medo da escuridão.

Mário Pires

Um comentário:

Anônimo disse...

Show de bola irmãozinho!
Precisamos escrever algo juntos qualquer dia...

Forte abraço!