quinta-feira, 28 de maio de 2009

Poder voltar...



Noites de inverno
olho a chuva da minha varanda
levo-me aos pensamentos
de como o destino me incluiu
no mundo derivado de sonhos.

Misteriosamente, translúcido e sereno,
vejo-me montado num cavalo
que me carrega aos mosteiros mais distantes.

E lá, sinto a luz, a terra, o luar,
os rios, a selva e o mar.
Luz que invade os céus e estrelas,
que provocam ondas de calor,
com temperaturas frias,
sem momentos de dor.

Latejando em exuberancia
invoco-me de corpo inteiro,
transporto-me ao celtas,
traquejo nas palavras,
perco os sentidos
e volto no tempo,
sem saber...
como...
quando...
e por onde...
poder voltar.

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