terça-feira, 15 de março de 2011

Meu sono...




Juntei os ombros ao travesseiro,
ajustei-o confortavelmente
uma coisa que eu odeio
é deitar com “tralhas” na mente.

E quando isso acontece
Sigo o rumo do amanhecer
noite fria, lua clara, nua pele
em meus olhos faz nascer.

Pois dormir...
não é o simples ato de fechar os olhos
é libertar a mente, depois de um banho quente
é como navegar nas águas de abrolhos.

E no sono profundo
Sou barco em correnteza
Pena branca com sua leveza
Pássaro livre voando no céu.

Quando desperto do descansar corporal
Faço, geralmente, o hábito matinal
Rezo, desejo e quero
Que mais um dia seja normal.

[Mário Pires]

Um comentário:

O Divã Dellas disse...

Mário, que belo poema!! Nossa!!! Como vc pôde nos privar de ler essa delicia? hahaha

Que mente brilhante que alma poética!

Parabéns!!

Beijos!!


Verônica