sábado, 14 de abril de 2012

Sopra Vento!


Não via as folhas balançarem
em sinais de tua presença.
Nem o sentia no rosto me aguçarem
como leve brisa a refrescar.

O sol aquece-me pensamentos
quando o calor vira tormenta.
Não me deixas assim por favor, querido vento,
aliviar-me a dor com tua presença.

Vem e sopra em mim teu ar com frescor,
liberta meu sentimento
acabas com meu tormento
me faz explodir de amor.

Me envolve em rodopios
Junto a ti me faz perder o tempo
Carrega-me entre mares e rios,
e assim, só pra mim, Sopra Vento! Sopra Vento!

2 comentários:

Márcia Levani Parzianello disse...

As vezes o vento que sopra nos trás resquícios de inseguranças, medos e desapegos...em outras vezes ele sopra trazendo boas novas, bons sentimentos, renovando esperanças. Na verdade o vento nos trás, o que emanamos para ele.
Linda poesia Mário ! E que o vento só te traga brisas suaves, tu mereces!
Bju

O Divã Dellas disse...

Ora destrói...
Ora refresca...
Ora renova...
O vento é assim, incerto...
Incerto ele... Incertos nós!
Abraços,
Cinthya